Carlos Barbosa destaca retorno recorde do Rali de Portugal 2017

O Rali de Portugal de 2017 teve um retorno para o país de "137 milhões de euros", avançou hoje, em Madrid, Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), estimando que 2018 vai ser "ainda maior".

"Batemos todos os recordes [em 2017], porque tivemos um retorno para o país de 137 milhões de euros, ou seja, mais sete milhões do que no ano passado [2016]", disse Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Club de Portugal, à Agência Lusa à margem da cerimónia de inauguração da Feira Internacional de Turismo de Madrid (Fitur), evento que termina no próximo dia 21.

Em declarações aos jornalistas, Carlos Barbosa recordou que o Rali de Portugal é, hoje em dia, "o maior evento desportivo e o maior evento turístico em Portugal desde o Euro 2004", quer seja evento regular ou não regular, e que este ano de 2018 vai voltar a realizar-se na zona do Norte entre 17 e 20 de maio, porque é a "zona favorita, não só em termos de classificativas, como também em termos de público".

"No ano passado [2017] tivemos cerca de 1,2 pessoas e, portanto é uma loucura o rali no Norte", classificou aquele responsável, referindo que em 2017, o Rali de Portugal originou "60 milhões de euros em comidas e dormidas em três dias" e deu cerca de "30 milhões em IVA ao Estado", que "apenas" deu "um milhão de subsídio através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

"Se não fosse o esforço das câmaras, não havia Rali de Portugal", lamentou Carlos Barbosa, alertando que é "fundamental" o apoio do Estado, "porque é um evento nacional".

O Rali de Portugal em 2018 vai ter "alguns troços novos", porque "convém todos os anos haver algumas novidades", revelou Carlos Barbosa, apesar de se ter escusado a especificar quais vão ser os novos troços, porque o mapa oficial ainda não foi entregue à Federação Internacional do Automóvel (FIA).

O Rali de Portugal 2018 vai passar pelo Porto, cidade onde vai regressar a "Porto Street Stage" e vai ser "ainda maior do que no ano passado, porque alargámos, sobretudo, as zonas do público e de mais fácil acesso aos espectadores", disse.